DESIGN ANTI-SOCIAL


Esta caneca pertence a um israelita, Rotem Lahav

De: Thelermont Hupton

A minha opinião sobre o design no que toca a conceber um produto deve responder uma série de factores já ditos por artistas conhecidos. Vitruvio, por exemplo, defendia que toda a construção devia obedecer a três categorias: solidez, utilidade e beleza. Ora, quando observei a primeira imagem, a caneca, a ideia pareceu-me super interessante porque consegue-se perceber que houve a tentativa de relacionar a ergonomia, a aplicação de conhecimentos científicos relativos ao Homem para conceber objectos, com a caneca. Mas em termos práticos eu não me arriscaria a beber chá em tal recipiente...o mínimo que me poderia acontecer era ficar sem impressões digitais na cabeça dos dedos!! Agora, até que ponto é que tal objecto é uma boa concepção? Jamais poderá ser utilizado! A não ser que o autor tenha criado simultaneamente a super luva que faz conjunto com a caneca...
Pessoalmente, não gostaria de criar algo para depois ficar simplesmente a olhar para o produto, sem poder tirar partido dele...a não ser que o objectivo seja esse, mas neste momento estamos a analisar a funcionalidade do objecto e não outras teorias.
Em relação aos pratos, a ideia, para mim, também é bastante interessante. Mas, não me estou a ver a conseguir facilmente poisar os pratos na mesa...
Tanto o primeiro como o segundo objecto são bonitos e até os podemos considerar sólidos, mas não sendo funcionais, considero-os também anti-sociais. Com tal serviço de mesa, não poderia convidar ninguém a ir comer a minha casa...!

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